A polícia espanhola já fechou mais de metade das 2315 assembleias eleitorais designadas para acolher este domingo as 6249 mesas de voto do referendo pela independência da Catalunha. <br /><br />Os “mossos de esquadra” visitara, este sábado de manhã 1300 locais onde foi previsto decorrer o sufrágio popular e encontrou 163 destes espaços ocupados por apoiantes da realização da consulta independentista.<br /><br />Los Mossos visitan 1300 colegios y avisan en 163 ocupados que los cerrarán a las 6.00 h del domingo https://t.co/ZBT3oj6KMm pic.twitter.com/7wu3Nat9ll— 20minutos.es (@20m) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />Giselle, uma das ocupantes, revelou que os agentes de autoridade visitaram o local onde pernoitou por duas vezes e foram cordiais: “Vieram uma vez e foram simpáticos. Dissemos-lhes que estávamos aqui em paz e que íamos dormir aqui. As pessoas lá fora foram os primeiros a recebe-los. Eles foram-se embora, voltaram esta manhã e decorreu da mesma forma.”<br /><br />Hector, outro dos ativistas pela realização do referendo, diz que “a estratégia é um sorriso” e que “quanto mais gente puder que vá às escolas”. “Quantos mais melhor”, sublinhou.<br /><br />A ordem do governo espanhol é para a polícia evacuar sem violência estes locais preparados para funcionar como assembleias de voto e bloquear a sua utilização na consulta anticonstitucional deste domingo.<br /><br />A guarda civil também se deslocou entretanto ao centro de telecomunicações do governo catalão. A polícia militar pretendia garantir o bloqueio dos serviços informáticos usados na Catalunha para a gestão de assembleias de votos e na divulgação de escrutínios.<br /><br />Bloqueado el Centro de Telecomunicaciones de la Generalitat para anular el voto telemático en el 1-O#EstamosporTI— Guardia Civil (@guardiacivil) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />La guardiacivil ha bloqueado el Centro de Telecomunicaciones de la Generalitat para anular el voto telemático en el 1-O#EstamosporTI— Ministerio Interior (interiorgob) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />Outro objetivo, revelou o ministério do Interior espanhol, será o de “anular” o recurso ao voto eletrónico.<br /><br />O governo catalão considerou a invasão do respetivo centro de telecomunicações como “mais uma mostra de desproporcionalidade do Estado para tentar reprimir a celebração do referendo.”<br /><br />#Conseller jorditurull: "L'entrada de GC al CTTI és una mostra més d desproporció de l'Estat x reprimir referèndum" https://t.co/6umeI4bBTu— Govern. Generalitat (govern) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />.jorditurull sobre entrada GC al CTTI: “No sé si la pretensió és col·lapsar la Generalitat, però que tothom estigui tranquil. Demà votarem” pic.twitter.com/rt4nP8zExR— Govern. Generalitat (govern) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />Porque no habrá referéndum<br />Porque nadie está por encima de la Ley<br />Porque la unidad de España es indisoluble#EstamosporTI es ya tendencia— Ministerio Interior (@interiorgob) 30 de setembro de 2017<br /><br /><br />⚠️30/09/17, 14h -INDICACIONS ACTUALITZADES PER OBRIR LES ESCOLES ⚠️<br />Últimes recomanacions i horaris per avui i demà!— escolesobertes (@escolesobertes) 30 de setembro de 2017<br />
