A Catalunha desafia Madrid e prossegue com o referendo de autodeterminação.<br /><br />Ao início da manhã, centenas de catalães começaram a reunir-se junto das assembleias de voto.<br /><br />De acordo com os independentistas, são mais de 500 os locais ocupados por voluntários.<br /><br />O referendo, que foi proibido pelo Tribunal Constitucional, mergulhou a Espanha na pior crise política em décadas e aumentou os receios de que a violência saia às ruas.<br /><br />O Governo espanhol reforçou a Guardia Civil da região com milhares de efetivos.<br /><br />Ainda de madrugada, centenas de veículos da polícia saíram de Barcelona.<br /><br />Milhares de edifícios públicos foram encerrados para impedir que sejam utilizados como assembleias de voto.<br /><br />A Guardia Civil neutralizou, ainda, em Barcelona o call center destinado a dar apoio técnico à consulta pública.<br /><br />Apesar das contrariedades, o Governo regional da Catalunha não recuou nos propósitos. <br /><br />Centenas de famílias ocuparam, nos últimos dias, escolas e outros edifícios, de modo a evitar que fossem selados pela polícia.<br /><br />Here in Barcelona, ahead of Sunday’s independence vote, it doesn’t feel like we are on the brink of a violent conflict pic.twitter.com/oX6y6Otwcz— Michael Stothard (@MStothard) September 30, 2017<br /><br />O braço-de-ferro entre a Generalitat, de Carles Puidgemont, e o Governo de Mariano Rajoy continua.<br /><br />Nenhum dos intervenientes parece disposto ao diálogo.<br /><br />#CMin El Gobierno afirma que la obligación del Estado de derecho es impedir que el referéndum del 1-O se materialice https://t.co/yvYO6DES7Z pic.twitter.com/5FgO0VQpSL— La Moncloa (@desdelamoncloa) September 29, 2017<br /><br />No sábado, milhares de espanhóis manifestaram-se em várias cidades do país contra a realização do referendo independentista.<br /><br />A tensão está ao rubro, este domingo, com o país e a Europa de olhos postos na Catalunha<br />