Depois de nove meses de investigação ainda não há conclusões sobre as alegadas interferências russas na campanha das presidenciais norte-americanas de 2016. Mais de 100 testemunhas já foram ouvidas, incluíndo o ex- chefe de campanha de Trump, Paul Manafort e o genro do presidente Jared Kushner. Mais de 100 mil páginas de documentos foram analisadas pela comissão criada pelo Senado para investigar este caso.<br /><br />Richard Burr, senador republicano garante que “podemos dizer que não houve interferência no número de votos, as contagens são precisas. O resultado das eleições é baseado na contagem dos votos. Não conseguimos detetar qualquer intervenção”.<br /><br />Do lado dos democratas há mais certezas sobre a ingerência de Moscovo, sobretudo a nível informático. Mark Warner, senador democrata defende que “as atividades russas não terminaram no dia das eleições e não se limitaram aos Estados Unidos. Foram detetadas em França, na Holanda e na Alemanha”.<br /><br />Entretanto, o Facebook e o Twitter já aceitaram testemunhar perante o comité do Senado norte-americano que investiga a interferência da Rússia nas eleições de 2016. A Google também foi chamada a testemunhar, mas ainda não confirmou a presença.<br />
