Surprise Me!

Um futuro ainda incerto para os Rohingya

2017-10-07 2 Dailymotion

Os rebeldes do ARSA, Exército de Salvação Rohingya dizem estar dispostos a aceitar medidas no sentido de chegar à paz no Myanmar, antiga Birmânia.<br /><br />O mês de cessar-fogo declarado para permitir a chegada de ajuda ao estado de Rakhine está a chegar ao fim e não é ainda certo quais será o próximo passo.<br /><br />No entanto, na altura, o Governo birmanês disse que tinha como política “não negociar com terroristas”.<br /><br />Ataques rebeldes receberam resposta sem precedentes<br /><br />Os rebeldes lançaram um conjunto de ataques em 30 lugares diferentes no final do passado mês de agosto, com a ajuda de habitantes da etnia Rohingya. Pelo menos 1’ pessoas morreram.<br /><br />A resposta do exército birmanês não se fez esperar, com uma ofensiva que arrasou o norte do estado de Rakhine e que fez com que mais de meio milhão de Rohinguya deixasse a região.<br /><br />As Nações Unidas dizem que estamos perante uma limpeza étnica, mas o Myanmar rejeita que tal seja o caso e que mais de 500 pessoas morreram em confrontos, a maioria dos quais dizem ter sido “terroristas.”<br /><br />Rebeldes exigem fim “das discriminações” no país<br /><br />O ARSA, por seu lado, acusa o Governo birmanês de utilizar armas como a violação e a política de terra queimada como “ferramentas de desertificação”.<br /><br />Os rebeldes negam ter qualquer tipo de contacto com grupos armados islamistas estrangeiros e que o ARSA foi criado no quadro da violência entre muçulmanos e budistas, em 2012.<br /><br />O ARSA disse à agência Reuters que luta pelos direitos do povo Rohingya, que afirmam sofrer discriminações no Myanmar e a quem é negada a cidadania.<br /><br />Entretanto, Aung San Suu Kyi, líder birmanesa, enfrentou duras críticas da parte da Comunidade Internacional, por nada ter feito para pôr fim à violência.<br /><br />Suu Kyi acabou por condenar as violações dos Direitos Humanos e disse que o seu país estava pronto para dar a início a um acordo ao qual tinha chegado com o vizinho Bangladesh em 1993 – qualquer pessoa aceite por Daka como refugiado poderia voltar para o Myanmar em segurança.<br /><br />Com Reuters<br />

Buy Now on CodeCanyon