*Mais de 33 milhões de eleitores puderam votar nas legislativas<br /><br />*Foram as primeiras do presidente Macri desde que assumiu o poder<br /><br />*O escrutínio serviu para eleger 127 deputados nacionais – metade da câmara baixa<br /><br />*O processo serviu também para eleger um terço dos senadores (24)<br /><br />*Peronismo em forte queda, ainda que Cristina Fernández de Kirchner tenha conseguido lugar no Senado<br /><br />*Antiga presidente consegue assim imunidade contra investigações por corrupção<br /><br />O presidente argentino, Mauricio Macri, conseguiu um forte apoio à sua gestão, ao vencer a coligação que lidera as legislativas parciais de domingo, segundo os resultados preliminares.<br /><br />A coligação Cambiemos (Mudemos), formada pelo partido de Macri, Proposta Republicana (centro-direita, liberais conservadores), pela União Cívica Radical ( centro-esquerda, sociais-liberais) e pela Coligação Cívica para a Afirmação de uma República Igualitária (CC-ARI, liberais, centristas), deverá conseguir a maioria dos votos nas principais províncias argentinas, assim como no Distrito Federal. <br /><br />Os resultados deverão confirmar, desta forma, uma queda no apoio ao peronismo de Cristina Fernández de Kirchner, antiga presidente argentina, representado pela coligação das esquerdas Unidade Cidadã, composts por partidos como a Frente Grande, o Partido da Vitória ou o Partido Comunista.<br /><br />Segundo os media argentinos, a coligação de Maurício Macri deverá conseguir 107 dos 257 lugares na Câmara de Deputados (câmara baixa), mais 21 dos que tem até ao momento. Os dados são, no entanto, provisórios. <br /><br />Ainda assim, a coligação Mudemos não consegue a maioria absoluta em nenhuma das câmaras legislativas, ainda que aumente também com nove senadores a presença na câmara altam passando a 24 dos 72 lugares existentes.<br /><br />Apoio cidadão às reformas de Maurício Macri<br /><br />Os resultados parecem contradizer as fortes críticas e baixos níveis de popularidade que o presidente argentino enfrentou nos primeiros dois anos do seu mandato.<br /><br />A divisão dos peronistas, por outro lado, parece ter contribuido para a queda registada, inclusive em províncias consideradas como um bastião peronismo kirchnerista, como Santa Cruz e La Rioja. <br /><br />Com EFE<br />