A Coreia do Sul vai levantar novas sanções contra Pyongyang, proibindo concretamente transações com 18 responsáveis de bancos norte-coreanos instalados na China, na Rússia e na Líbia. <br /><br />A decisão foi anunciada em vésperas da visita de Donald Trump a Seul, que sanciona assim unilateralmente a atividade daqueles que considera suspeitos de contribuírem para o desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte.<br /><br />Um representante do governo declarou que a medida se destina “a evitar transações problemáticas com a Coreia do Norte e a controlar as transações em geral, para ajudar a bloquear os principais recursos de Pyongyang em termos de trocas externas e o desenvolvimento de armas de destruição massiva”.<br /><br />Os visados já são alvo de sanções americanas. A medida de Seul é sobretudo simbólica, uma vez que as relações comerciais com o vizinho a Norte são praticamente inexistentes. Mesmo assim, é mais um capítulo no agravamento das tensões que tem originado várias manifestações contra o conflito.<br /><br />Uma ativista sul-coreana afirmava que “a Coreia do Norte e os Estados Unidos deveriam tomar decisões conjuntas. Já houve negociações nesse sentido. Trump deveria caminhar nessa direção, para que haja paz na península coreana”.<br /><br />Os recentes testes de mísseis balísticos do regime norte-coreano, alguns dos quais supostamente com alcance sobre território americano, provocaram uma nova série de sanções por parte da ONU.<br />