Os Estados Unidos recuam na posição oficial da Casa Branca sobre o aquecimento global, durante a reunião dos ministros da Saúde dos países do G7 em Milão.<br /><br />Nas conclusões finais do encontro de dois dias, os responsáveis reconhecem, em uníssono, que as mudanças climáticas, “podem agravar os riscos sanitários e criar novas ameaças”, mesmo depois de Washington ter anunciado que pretende retirar-se do acordo de Paris sobre a redução das emissões poluentes.<br /><br />Segundo o Comissário Europeu para a Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis: “Deixem-me ser claro, as mudanças climáticas não são uma questão de opinião, mas são um facto que afeta milhões de milhões de pessoas em todo o planeta. Um dos líderes presentes na conferência climática da ONU de Bona, o presidente Juncker, disse e cito, ‘a Europa tem que garantir que o nosso planeta volte a ser grandioso”.<br /><br />O documento das conclusões finais reconhece que, “alguns fatores ambientais representam um risco para a saúde, como aqueles relacionados com padrões em mudança de doenças infeciosas, fenómenos meteorológicos extremos, aumento do nível das águas do mar, acidificação dos oceanos, ar, água, biodiversidade e contaminação dos solos”.<br /><br />Na reunião, os representantes dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Japão, acordaram igualmente reduzir as emissões poluentes em áreas urbanas e diminuir os riscos dos produtos químicos sobre a saúde humana e o ambiente até 2020.<br />
