Comunistas russos, sindicalistas e outros movimentos de esquerda que marcham nas ruas de Moscovo com bandeiras vermelhas e retratos de Lenin.<br />O dia assinala o aniversário da “Revolução de Outubro” ou “Revolução dos Sovietes”. Os cem anos são comemorados com muito saudosismo.<br /><br />Gennadi Zyuganov, líder do Partido Comunista da Rússia garante que “podemos conseguir tudo, mas sob a bandeira de Lenin, sob a bandeira da vitória, sob a bandeira da Revolução de Outubro. Em 1991, com a dissolução da União Soviética, fomos todos traídos, mas não desistimos e estávamos unidos pelo Partido Comunista da Rússia “.<br /><br />A esta marcha pelas ruas da capital russa juntaram-se comunistas vindo de todo o mundo.<br />Um entrevistado pela euronews defende que “todos os dias vemos como o capitalismo divide as sociedades e como transforma a maior parte da sociedade numa sociedade mais pobre, por isso, a Revolução ainda está na agenda de hoje”. Um outro afirma que “esta ideia (do comunismo) não envelheceu, continua absolutamente moderna, funciona! Podemos responder às questões modernas e explicar o que está a acontecer e encontrar as respostas no Marxismo Leninismo”<br /><br />E nas ruas de Moscovo ouviu-se neste dia de centenário, a “Bella Ciao”, uma canção partidária italiana utilizada mundialmente como um hino de resistência de esquerda.<br />Galina Polonskaya, correspondente da euronews em Moscovo, lembra que “de acordo com uma das últimas sondagens sobre os 100 anos da Revolução de Outubro, a maioria dos russos é a favor das mudanças, mas com ajuda do que chamam de “Evolução”. Mais de 90% dos inquiridos está contra qualquer forma de “nova Revolução”.<br />
