Dignidade<br />autor: Marcus Rosa & Black Alien<br /><br />Vou ampliando a narrativa sem prerrogativa<br />Tem gente que só se esquiva, não soma nem incentiva<br />Afirmativa, minha rima é sensitiva, não preciso de conviva<br />Que nega perspectiva. <br />Se está doente, se trate. <br />Tome doses de iniciativa<br />Só quem planta, cultiva, não me resta alternativa <br />Se não passar batido na hora da coletiva <br />Não gasto mais saliva nem desgasto a mente criativa<br />Diva de todos os saberes, viva, compreensiva no ouvir e nos dizeresSubversiva quando quer ser igual a eles, na defensiva quando escracham seus poderes<br />Quem é por mim já tá na ativa desde a primitiva<br />Comeu bolacha seca mas não andou à deriva<br />Sem recuar, se mostrou forte na tentativa<br />Nem se abalou quando a resposta era negativa<br />Sei que não andei só onde estive, hoje posso chegar e ser livreObtendo a sapiência de enxergar o caminhar<br />Você diz que me ajudou, mentiu. <br />Quando caí me levantou, quem viu?<br />Então me diz por onde andou, partiu. <br />Já não te importa se quem chorou foi quem sentiu. <br />Me convidaram para entrar nessa dança, nessa festa pobre que não tem criança, caminhos tortos beiram a desconfiança, pense na mudança dignidade é nossa herança.<br />Se tá difícil, imagine pra quem não labuta<br />Por todo canto tem “nego” testando sua conduta<br />Como aves de rapina, ligados na minuta<br />Conduta fajuta, não entro nessa disputa<br />Quem é por mim já tá na ativa desde a primitiva <br />Comeu bolacha seca mas não andou à deriva <br />Sem recuar, se mostrou forte na tentativa <br />Nem se abalou quando a resposta era negativa<br />Sei que não andei só onde estive, hoje posso chegar e ser livreObtendo a sapiência de enxergar o caminhar<br />Sigo meu caminho apenas, flutuando entre pedras portuguesas e almas pequenas<br />Por calçadas ocupadas pelos pés de milhares de centenas, meia dúzia de papais noéis<br />Bilhões de renas na guarda, meus demônios e anjos da guarda, meus hormônios e os contos de fadas.<br />Eu tô sempre lá, entre o aceno de “adeus” e o abraço de “olá” prometeus e oxalá<br />Sou a boa nova entre o ventre e a cova, a ponta desse lápis tá de prova<br />Veja Luz, Gus! <br />Obrigado senhor, agradece. <br />No stress no meio do estresse.
