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HERÓIS DO ULTRAMAR Adeus até ao Meu Regresso

2018-05-11 24 Dailymotion

Em Março de 1961, a UPA revolta-se contra a presença portuguesa em<br />Angola. Surpreendendo civis e militares, massacra milhares de europeus e<br />africanos no norte do território. Os efectivos existentes na colónia são muito<br />reduzidos. Os civis procuram defender-se, apoiados pela Força Aérea que usa<br />napalm contra os rebeldes, ao mesmo tempo que retira mulheres e crianças<br />das áreas atingidas. A UPA refugia-se nas matas e ataca as colunas,<br />entretanto enviadas de Luanda. Morrem os primeiros militares.<br />Episódio 2<br />Antes dos ataques da UPA, em Março, Já o pânico dominava Luanda desde 4<br />de Fevereiro, quando centenas de angolanos assaltaram as prisões da cidade.<br />A resposta portuguesa, civil e militar, leva o terror aos muceques. E a violência<br />sem limites propaga-se a todos os grupos sociais, quando o 15 de Março lança<br />o pavor em todo o norte. Angola reclama por apoio militar, mas Salazar só<br />mandará "andar rápido e em força", depois de afastar Botelho Moniz, o general<br />que, entretanto, tentara depô-lo.<br />Episódio 3<br />O primeiro dos grandes contingentes militares enviados de Lisboa desfila, em 1<br />de Maio, na avenida marginal de Luanda, perante a alegria da população. As<br />colunas começam a marchar para o norte, com ordens para cortar e exibir as<br />cabeças dos rebeldes mortos. Mal preparada e desconhecendo o terreno, a<br />tropa sofre baixas, reocupa povoações e socorre populações ameaçadas. Ao<br />morticínio cometido pela UPA, civis e militares reagem com massacres e<br />fuzilamentos.<br />Episódio 4<br />Quatro meses depois da ofensiva da UPA, os militares estão em condições de<br />recuperar o domínio do -território. Montam a operação Viriato e avançam para<br />Nambuangongo, centro operacional rebelde. As forças de Holden Roberto<br />recuam perante as operações portuguesas, o que permite o regresso de<br />milhares de refugiados às suas povoações. Apoiando discretamente a UPA e<br />insistindo na descolonização, os Estados Unidos proíbem a Portugal o uso de<br />armas americanas e seguem o conflito, atentamente.<br />Episódio 5<br />O ambiente internacional era hostil à permanência de Portugal em África. A<br />Conferência de Bandung, em 1955, marca a luta pela descolonização adoptada<br />pela ONU. Salazar argumenta que os territórios ultramarinos são províncias de<br />Portugal, mas o quadro social revela baixos níveis de instrução para os<br />africanos e a existência de trabalho forçado e castigos corporais. O Governo<br />faz reformas na área económica e incentiva a emigração, criando colonatos de<br />brancos em Angola e em Moçambique.<br />Episódio 6<br />Os portugueses estavam mal informados e confiavam na diferença da sua<br />colonização. Os que discordavam das limitações económicas impostas pela<br />Metrópole, apoiaram Humberto Delgado em 1958. Nessa altura estavam já em<br />formação alguns dos movimentos Independentistas. Vários dos seus futuros<br />líderes tinham estudado em Lisboa. Nas três colónias, a guerra é antecedida<br />por reivindicações reprimidas pelas armas: Pidgiguiti na Guiné, Mueda em<br />Moçambique e Baixa do Cassange em Angola.<br />Episódio 7

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