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A REVOLTA DOS SARGENTOS

2018-06-03 1 Dailymotion

<br />A revolução do 25 de Abril de 1974 serviu para derrubar um governo ditador, para proteger os cidadãos, foi o que nos ensinaram sempre na escola. No entanto a VERDADEIRA “verdade” foi revelada AGORA por um dos capitães envolvidos numa reportagem ao canal história, e é REVOLTANTE!<br />Confesso que me vieram vómitos à boca quando vi a reportagem, vómitos de revolta pelos motivos que levaram à revolta dos militares que podia ter terminado em tragédia para os cidadãos inocentes, mas mais ainda vómitos de revolta por durante todos estes anos, estes “burgueses” terem ocultado a realidade dos factos, “pintando” a história “bonitinha” para o povo português engolir.<br />Passo a citar:<br />Para o ‘capitão de Abril’ Otelo Saraiva de Carvalho bastam 800 militares para derrubar um governo, mas «um novo 25 de Abril» só deverá acontecer com a perda de direitos dos militares.<br /><br />25-abril-farsa<br />Em entrevista à agência lusa, a propósito do livro ‘o dia inicial’, que conta o 25 de abril «hora a hora», Otelo reconhece que, ao contrário da sociedade em geral, os militares não têm demonstrado grande indignação pelo estado do país, e justifica: «os militares pertencem à classe burguesa, estão bem, estão bem instalados, têm o seu vencimento, vão para fora e ganham ajudas de custo, são voluntários e os que estão reformados ainda não viram a sua reforma diminuída».<br />Mas, na perspectiva deste obreiro da ‘revolução dos cravos’, «a coisa começará a apertar, no dia em que os militares perderem os seus direitos».«Se isso acontecer», sublinhou, «é possível que se criem as tais condições necessárias para que haja um novo 25 de abril».<br />Otelo saraiva de carvalho lembrou que o movimento dos capitães iniciou-se precisamente por «razões corporativistas», nomeadamente quando «os militares de carreira viram-se de repente ultrapassados nas suas promoções por antigos milicianos que, através de um decreto-lei de um governo desesperado por não ter mais capitães para mandar para a guerra colonial, permite a entrada desses antigos milicianos».<br />«Esses capitães são rapidamente promovidos a majores e ultrapassam os capitães que estavam a dar no duro e tinham quatro anos de curso», adiantou.<br />Otelo lembra que, «quando tocam nos interesses da oficialidade, ela começa a reagir. há 37 anos, essa reacção foi o movimento de capitães», que culminou no derrube de um regime com 48 anos.<br />Este ‘capitão de abril’ chama a atenção para a mudança de circunstâncias que se registou nos últimos 37 anos, nomeadamente o facto das forças armadas ao nível das praças – soldados, cabos e sargentos – serem hoje voluntários.<br />«Se a esta gente voluntária cortarem direitos adquiridos, então o caldo está entornado», avisou.<br />Questionado sobre a existência de condições para os militares protagonizarem uma revolução, Otelo é peremptório: «para derrubar um governo basta, como se viu, 800 militares. chegam, desde que estejam empenhados nisso».<br />Fonte: lusa/sol (http://www.sol.pt/noticia/16656)<br />Os governos que se seguiram sempre souberam .

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