Delações premiadas como provas exclusivas e suficientes para condenar alguns; conduções coercitivas ilegais; prisões sem previsão constitucional, baseadas em interpretações extravagantes; vazamentos seletivos; constrangimento de testemunhas; abuso de poder.<br /><br />Essas são algumas das críticas feitas por juristas e especialistas a procedimentos utilizados largamente em pouco mais de quatro anos da Operação Lava-Jato.<br /><br />Sustentadas pelo raso senso comum de que a Lava-Jato seria uma espécie de salvadora da moralidade, com quixotesca missão de dar fim à corrupção, as posições de seus juízes, promotores e policiais,<br /><br /><br />Inclusive com validação, por excepcionalidade, de tribunais superiores, tem sido chamadas, muitas vezes, de arbítrio e de ações de exceção.<br /><br /> <br /><br />Se há descumprimento da ordem jurídica pelo próprio poder judiciário, quem garantirá o estado democrático de direito?<br /><br />Essa é a conversa no Melhor e Mais Justo.