Em 2011, a assembleia geral da ONU aprovou por consenso uma norma para o combate à intolerância religiosa.<br /><br />Desde então, líderes mundiais anunciaram uma série de medidas para frear o avanço de tensões religiosas.<br />No entanto, a própria ONU reconhece que nenhum progresso significativo aconteceu.<br />No Oriente Médio, centenas de cristãos foram assassinados por membros do Estado Islâmico nos últimos anos. <br /><br />Na Europa, há diversos casos de perseguição e preconceito contra muçulmanos.<br />No Brasil, religiões de matrizes africanas foram agredidas por manifestar a sua fé.<br />Além disso, a força parlamentar da chamada bancada evangélica fortalece a discussão sobre intolerância religiosa.<br />Com inserção no poder público, representantes de algumas igrejas são acusados de interferir no estado brasileiro.<br />Mas afinal, existe um lugar para todas as religiões no espaço público? Por que o mundo precisa combater a intolerância religiosa?<br /> <br /><br />Convidado: Magali Cunha <br />Professora da Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista.
