Por ruas e vielas, boa parte sem asfalto, sobem e descem cidadãos brasileiros.<br /><br />Em casas improvisadas, sem projeto de arquiteto e engenheiro, vivem homens, mulheres, crianças. Famílias inteiras, que no dia a dia, procuram ganhar o pão e sonham com um novo pedaço de chão.<br /><br />Se na panela, às vezes falta comida e na cama o cobertor, do lado de fora, sobra boa dose de violência. Pessoas que convivem com a precariedade na infra-estrutura. Falta luz, água, tratamento de esgoto, coleta de lixo adequada... Mas ainda assim há espaço para a boa convivência.<br /> Esses lugares, berço do samba, do funk e do rap, na ausência do estado, produziram também uma dinâmica própria: em muitas comunidades, a lei é outra. O poder é outro. Tem até lugar com outra moeda.<br /><br />Quais as políticas públicas necessárias para a regularização fundiária desses brasileiros? O modelo de pacificação usado no Rio de Janeiro pode ser usado por outros estados? Como promover acesso aos serviços públicos básicos? <br /><br />São essas as respostas que, 50 milhões de brasileiros e brasileiros, que vivem nas chamadas favelas, esperam nesse debate do Melhor e Mais Justo.<br /><br />Melhor e Mais Justo exibido em 03/11/2011<br />Tema: Favela
