Jorge Luís da Silva, o “Luís Fumanchu”, nasceu no município de Castelo (ES), em 14 de novembro de 1952.<br /><br />Um dos 11 filhos de dona Jacira e do sapateiro Corinto, Jorge Luís ganhou o apelido de “Pito”, por ser um bom vendedor de pirulitos na escola onde estudava.<br /><br />Além de vender seus pirulitos, Jorge Luís ocupava o tempo engraxando sapatos e jogando futebol nos times da região.<br /><br />Anos mais tarde, quando já estava devidamente instalado nos alojamentos de São Januário, Jorge Luís encontrou no técnico Célio de Souza muito mais do que um amigo.<br /><br />Célio de Souza sempre acreditou no futebol do talentoso meio-campista, que nunca teve medo de encarar os perigos da cidade grande, como também não teve medo de enfrentar os desafios de jogar como ponteiro direito.<br /><br />“Até dinheiro o seu Célio me deu quando o Vasco me dispensou por um tempo”; disse Jorge Luís em reportagem publicada pela revista Placar em 11 de março de 1977.<br /><br />Campeão carioca da categoria juvenil em 1971, Jorge Luís ganhou respeito e também um apelido que mudou sua vida.<br /><br />Inspirado no sucesso da série de televisão “Kung-Fu”, Jorge Luís ficou conhecido pelos companheiros como “Fumanchu”, embora inicialmente tenha resistido ao apelido!<br /><br />Na reserva de Jorginho Carvoeiro, Fumanchu assinou seu primeiro contrato no findar de 1973, quando foi emprestado ao Sport Club do Recife (PE) para ganhar experiência.<br /><br />Em seguida, o ponteiro direito foi cedido novamente por empréstimo ao Santa Cruz Futebol Clube (PE), que na ocasião tentava montar uma equipe competitiva para os compromissos do campeonato brasileiro de 1975.<br /><br />No Arruda, Fumanchu foi um dos grandes destaques na ótima campanha do Santa Cruz. Os pernambucanos esbarraram apenas no confronto semifinal contra o Cruzeiro.
