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Confusão e "empurra empurra" marca sessão da CCJ na Alep

2025-02-24 51 Dailymotion

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), realizada na tarde desta segunda-feira (24), em Curitiba, terminou em tumulto, com direito à prisão de uma mulher por suspeita de racismo.<br /><br />A confusão começou durante a discussão de um projeto de lei que define o efetivo da Polícia Militar do Paraná (PM-PR). Um bate-boca entre os deputados Marcio Pacheco (PP) e Renato Freitas (PT) acirrou os ânimos, após Freitas questionar um assessor de Pacheco, que, segundo ele, teria interrompido sua fala.<br /><br />“Você não tem educação? Quer evidência aqui na CCJ? Se continuar com mímicas, gargalhadas e interferindo na minha atuação parlamentar, vou pedir que o senhor se retire”, disse Freitas, em tom exaltado.<br /><br />Pacheco reagiu em defesa do assessor. “Deputado, ele é da minha assessoria parlamentar. O senhor não manda aqui na CCJ.” Freitas retrucou: “Faço o que eu quiser. Quem é você, coronelzinho de meia pataca?”<br /><br />Diante da troca de farpas, o presidente da CCJ, Ademar Traiano (PSD), interveio, pedindo que Freitas se calasse. O petista reagiu, acusando Traiano de corrupção e mencionando o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), assinado pelo parlamentar com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), no qual ele confessou ter recebido propina de R$ 100 mil.<br /><br />Enquanto o embate verbal prosseguia, o deputado Tito Barichello (União) deu voz de prisão a uma mulher presente na sessão, acusada de proferir insultos raciais contra um assessor parlamentar e outras pessoas. A mulher foi conduzida à delegacia, e sua identidade não foi divulgada.<br /><br />Em entrevista ao Portal SOT, o Deputado, Marcio Pacheco classificou a atitude de Freitas como “desrespeitosa, truculenta e agressiva”, afirmando que o parlamentar teria ultrapassado o tempo regimental de fala, agredido verbalmente um servidor da Casa e, posteriormente, o empurrado fora da sessão.<br /><br />“O servidor, com 17 anos de serviços prestados, é conhecido pelo bom relacionamento com todos. A atitude do deputado foi gratuita e inaceitável”, declarou Pacheco, confirmando que os registros necessários foram feitos na delegacia para as providências cabíveis.<br /><br />A Assembleia Legislativa informou que avalia as medidas disciplinares a serem adotadas, enquanto o processo na delegacia segue em andamento.

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