Novas evidências sobre a origem da psoríase foram publicadas na revista científica "Nature Communications".<br /><br />O estudo da Universidade de Bath, no Reino Unido, sugere que o hormônio hepcidina, responsável pela regulação da absorção de ferro no corpo, pode estar relacionado ao desenvolvimento da doença.<br /><br />Experimentos com camundongos mostraram que níveis elevados de hepcidina levaram ao desenvolvimento de psoríase. Esse excesso hormonal resultou na produção aumentada de ferro na pele, causando superprodução de células cutâneas e acúmulo de neutrófilos, ambos associados à doença.<br /><br />Apesar do avanço, especialistas reforçam que fatores genéticos continuam desempenhando um papel importante no surgimento da psoríase. Pessoas com histórico familiar da doença tendem a apresentar os sintomas mais cedo. No Brasil, cerca de 1,3% da população é afetada pela condição.<br /><br />É importante ressaltar que, embora a psoríase não tenha cura, existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A descoberta da relação entre a hepcidina e a psoríase pode representar um avanço significativo na busca por terapias mais eficazes.
