No Gabinete de Crise de sexta-feira, Claudio Dantas entrevistou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, crítico à investigação da Lava Jato do Rio que denunciou grandes bancas de advocacia pelo desvio de R$ 151 milhões do Sistema S.<br /><br />Santa Cruz classifica de "mentirosa" a delação de Orlando Diniz, o ex-presidente da Fecomércio e do Sesc/Senac, responsável pelos pagamentos que serviriam para a obtenção de decisões favoráveis no STJ e no TCU.<br /><br />No entanto, diz defender a criação de limites para a atuação de parentes de magistrados em tribunais superiores, "inclusive para preservar os magistrados". E critica advogados que transformam seus escritórios em lavanderias de dinheiro.<br /><br />"A OAB tem o dever de fazer a separação do joio do trigo. Não posso ter um escritório que é uma lavanderia de dinheiro usando o manto sagrado da OAB. Temos que nos autorregular antes que se tome da OAB essa prerrogativa."<br /><br />E ainda: "Seria ingênuo achar que o Poder Judiciário é imune à corrupção, que a advocacia é imune à corrupção, que o jornalismo é imune. A corrupção é cultural em muitos momentos e vem com o sentimento causado pela impunidade."<br />ASSINE O ANTAGONISTA+ COM DESCONTO: https://urless.in/6M3jH<br />--<br />Cadastre-se para receber nossa newsletter:<br />https://bit.ly/2Gl9AdL<br /><br />Confira mais notícias em nosso site:<br />https://www.oantagonista.com<br /><br />Acompanhe nossas redes sociais:<br />https://www.fb.com/oantagonista<br />https://www.twitter.com/o_antagonista<br />https://www.instagram.com/o_antagonista
