O ministro Nunes Marques defendeu há pouco, em julgamento da 2ª Turma, a manutenção de sua decisão da semana passada, que devolveu o mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini.<br /><br />O primeiro ministro indicado por Jair Bolsonaro ao STF derrubou uma decisão colegiada do Tribunal Superior Eleitoral, que condenou o parlamentar à perda de mandato por ele ter divulgado fake news sobre as eleições de 2018.<br /><br />Para Nunes Marques, ainda não há um “denominador comum” relacionado à medidas de controle sobre o que é divulgado ou não pela internet. “Não há uma estação difusoras nas mãos de alguém”, declarou o ministro.<br /><br />“Muito diferentemente desses, na internet há uma liberdade para a produção de conteúdo por qualquer pessoa, a qualquer momento e em qualquer lugar. E os acessos também praticamente limitados sem que exista alguém com uma chave geral para fechar a entrada ou a difusão de novas informações”, acrescentou.<br /><br />O ministro chegou a afirmar que o vídeo não teria afetado o resultado das eleições. “Assumir o fato de que o internauta participante da live era eleitor do estado do Paraná, não havia ainda votado e, tendo ainda assistido a live, convenceu-se pelo conteúdo a votar no candidato. Nesse voto não cabe aferir o referido quantitativo do eleitorado que efetivamente tenha sido impactado pela transmissão.”<br />--<br />Cadastre-se para receber nossa newsletter:<br />https://bit.ly/2Gl9AdL<br /><br />Confira mais notícias em nosso site:<br />https://www.oantagonista.com<br /><br />Acompanhe nossas redes sociais:<br />https://www.fb.com/oantagonista<br />https://www.twitter.com/o_antagonista<br />https://www.instagram.com/o_antagonista
