Integrantes do QG da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro classificaram como um verdadeiro “tiro no pé” os novos ataques do presidente da República às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.<br /><br />Como registramos mais cedo, o chefe do Poder Executivo usou um encontro com 40 embaixadores para distorcer informações da Polícia Federal, atacar a Justiça Eleitoral, desacreditar a votação eletrônica e criticar a atuação dos ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.<br /><br />Conforme apurou O Antagonista, a manifestação de hoje de Bolsonaro foi vista por aliados como uma “admissão de derrota”, que jogou por terra toda a tentativa do núcleo da campanha de apresentar um presidente mais “light” para tentar obter os frutos eleitorais do novo Auxílio Brasil e do vale-diesel de R$ 1 mil.<br /><br />Segundo correligionários do presidente ouvidos por este site, os novos ataques repercutiram positivamente apenas junto ao seu eleitorado mais fiel. <br /><br />“O que aconteceu hoje foi conversa de derrotado. E o eleitor não gosta de votar em derrotado. O cidadão comum vota em que pode vencer. Foi frustrante o que assistimos”, admitiu um importante aliado do presidente a O Antagonista.<br /><br />Um outro aliado ainda acrescentou, também em caráter reservado:<br /><br />"Esse era o momento de dominar a narrativa de forma positiva. Estamos sem Câmara e Senado para disputar espaço com a opinião pública. Mas o presidente fez justamente o contrário: ele conseguiu dominar o noticiário, mas da pior forma possível."<br /><br />Cadastre-se para receber nossa newsletter:<br />https://bit.ly/2Gl9AdL<br /><br />Confira mais notícias em nosso site:<br />https://www.oantagonista.com<br /><br />Acompanhe nossas redes sociais:<br />https://www.fb.com/oantagonista<br />https://www.twitter.com/o_antagonista<br />https://www.instagram.com/o_antagonista