Os protestos de junho de 2013 romperam os últimos laços entre a sociedade civil brasileira e os partidos políticos, em especial o PT. Desde então, as ruas passaram a ser tomadas por grupos recém-criados, especialmente durante a mobilização para o impeachment de Dilma Rousseff, iniciada no ano seguinte.<br /><br />"A relação entre Estado e partido político, sobretudo quando o PT esteve no poder, era muito misturada. Você não conseguia ver a partir da onde a sociedade civil organizada e o partido político acabava, ele estava muito entrelaçada", analisa Pablo Ortellado, da EACH-USP. "No meu entender, não era uma relação muito saudável, porque a sociedade civil perdeu a independência. Ela estava muito embrenhada, ela estava muito amarrada num ator político institucional”, completa.<br /><br />Essa autonomia da população não serviu, contudo, para enfraquecer os partidos políticos. Nos últimos anos, eles ganharam estruturas mais rígidas, que concentraram o poder nas mãos dos caciques partidários, com efeitos evidentes na forma de governar. Assista ao que restou das jornadas de junho de 2013 nesta reportagem em vídeo.<br /><br />Cadastre-se para receber nossa newsletter:<br />https://bit.ly/2Gl9AdL<br /><br />Confira mais notícias em nosso site: <br />https://oantagonista.uol.com.br/<br />https://crusoe.uol.com.br/<br /><br />Acompanhe nossas redes sociais: <br />https://www.fb.com/oantagonista<br />https://www.twitter.com/o_antagonista<br />https://www.instagram.com/o_antagonista<br />https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial
