<br />Amazon seeks to enter the global rare earths market<br />Rare earths. At first, the term suggests materials that are difficult to find in nature. But in reality, they’re not that rare: they are minerals from a group of 17 different chemical elements that are relatively abundant in nature, but whose extraction — through separation from other ores — is complex. In addition to this exploration challenge, which few countries have mastered, these elements are currently highly important to the tech industry: they are used in the manufacture of various electronic devices, wind turbines, batteries, powerful electromagnets, and many other technologies. This makes rare earths — and the ability to extract them — key issues in global geopolitics. Brazil, considered to have the second-largest rare earth reserve in the world — behind only China, the top extractor of these elements — is seeking to insert itself into this global scenario. The Amazon is part of that effort: known reserves already exist in the state of Amazonas and in other areas under exploration. The country is expected to hold around 21 million tons of extractable reserves. Despite this enormous potential, rare earth extraction in Brazil is still at an early stage. <br /><br /><br /><br />LIBERAL AMAZON<br /><br />Amazônia busca se inserir no mercado global de terras raras<br />Terras raras. A princípio, o termo dá a ideia de materiais dificilmente encontrados na natureza. Mas na realidade eles não são tão raros assim: tratam-se de minerais de um grupo de 17 elementos químicos diferentes que são relativamente abundantes na natureza, mas cuja extração, por meio da separação de outros minérios, é difícil. Além desse desafio na exploração, que poucos países dominam, os materiais são, na atualidade, importantíssimos para a indústria tecnológica: são utilizados na fabricação de diversos equipamentos eletrônicos, turbinas eólicas, baterias, eletroímãs potentes e muitos outros aparelhos. Isso torna as terras raras - e sua capacidade de exploração - questões chaves na geopolítica mundial. O Brasil, considerado a segunda maior reserva de terras raras do mundo, atrás apenas da China, o maior explorador dos elementos, busca se inserir nesse cenário global. E a Amazônia também faz parte disso: já há reservas conhecidas no Estado do Amazonas e outros locais em exploração. A expectativa é que o País detenha cerca de 21 milhões de toneladas a serem exploradas. Contudo, apesar do enorme potencial, a exploração no Brasil ainda é incipiente.