Os Concílios da Igreja Cristã 13ª parte - O Concílio de Lyon em 1245 d.C. #concilio #jesus #concíliodelyon #bíblia #cristianismo <br /><br />Transcrição do áudio: <br /><br />O primeiro concílio em Lyon em mil duzentos e quarenta e cinco, marca a disputa característica da Idade Média, entre o papado e o império tornou-se muito séria sob o Papa Inocêncio quarto e o Imperador Frederico segundo. <br /><br />Lembrando que os concílios de Latrão que antecederam Lyon, entre outros tópicos, se caracterizaram pela supremacia papal, o que impossibilitava a divisão de poderes com o império. <br /><br />Já em mil duzentos e quarenta, o Papa Gregório nono tentou definir as questões entre os dois poderes convocando um concílio geral, mas Frederico, pelas armas, impediu a reunião do concílio. <br /><br />Quando Inocêncio quarto sucedeu como papa em mil duzentos e quarenta e três, dedicou-se com afinco à renovação dessa política. <br /><br />Em mil duzentos e quarenta e quarto, conseguiu chegar a Lyon, que estava fora da autoridade direta do imperador, e lá convocou um concílio. <br /><br />O Concilio se reuniu em mil duzentos e quarenta e cinco com o objetivo principal de depor o imperador Frederico segundo, que há já bastante tempo causava inquietação ao papado devido às suas tentativas de conquistar os territórios papais e de controlar a Igreja nos mesmos moldes de Constantino e de Carlos Magno. <br /><br />Os padres do Concilio de Lyon permitiram que Frederico enviasse um representante, que apresentou o seu caso e defendeu o imperador das acusações de interferência e de heresia. Apesar disso, o papa Inocêncio quarto declarou a excomunhão e a deposição do imperador <br /><br />A bula de deposição do Concilio de Lyon II se queixava de que Frederico havia negociado com muçulmanos. Essa acusação se referia a uma ação bem-sucedida que o imperador havia empreendido para o bem da cristandade. <br /><br />Em mil duzentos e vinte e nove, embora estivesse sob uma censura anterior da Igreja, Frederico negociara um tratado de paz com o sultão do Egito, que à época controlava a Palestina. <br /><br />Esse Tratado de Jaffa, com um prazo de duração de dez anos, concedia aos cristãos o controle nominal de Jerusalém, facilitava o acesso dos peregrinos a Belém, Nazaré e a Jerusalém e permitia que os cristãos e os muçulmanos praticassem lado a lado as suas respectivas fé. Talvez essa façanha de Frederico tenha irritado o papado do mesmo modo que as suas outras tentativas de diminuir o poder do papa, como a invasão de suas terras e o bloqueio dos acessos utilizados pelos bispos para impedir que eles comparecessem a um concilio em mil duzentos e quarenta e um. <br /><br />Com relação às outras questões que haviam preocupado os quatro concílios de Latrão, o Concilio de Lyon não promulgou nenhum cânone referente à reforma ou à heresia, mas abordou uma série de detalhes sobre procedimentos legais, julgamentos e apelações. <br /><br />No entanto, houve política demais e participação de menos, pois o comparecimento foi tão pequeno, contando com cento e cinquenta delegados, que o primeiro concilio de L