A fragata "Corte-Real" impediu um ataque de piratas a um navio mercante, respondendo a um <br />pedido de socorro do navio "Maersk Phoenix", de Singapura, que se encontrava a cerca de quatro <br />milhas. <br />A fragata portuguesa recebeu o pedido de socorro às 9h15 (7h15 em Lisboa) e o comandante <br />António Alexandre colocou toda a guarnição de alerta, motores e turbinas ao máximo (a 30 nós) <br />e aproximou-se da skiff, que ainda tentou fugir. <br />Em minutos, o "NRP Corte-Real" aproximou-se da skiff,e perante a tentativa de fuga da pequena <br />embarcação houve disparos, primeiro para o ar e depois para a proa. <br />Após alguns minutos de tiro real, os piratas desistiram da fuga, desligando os motores e <br />colocaram as mãos no ar. <br />Uma equipa de fuzileiros, com um oficial de vistoria, num semi-rígido abordaram então o sfiff <br />dos piratas somalis, que não ofereceram resistência. <br />Da embarcação pirata foram retirados quatro armas kalachnikov Ak47, um lança-granadas (RPG), <br />três granadas e duas barras de explosivos, 26 recipientes com combustível. No interior da <br />skiff estavam ainda duas grandes escadas em metal, com cerca de seis metros, prova das <br />intenções daqueles homens em atacar um navio. <br />A quando do pedido de ajuda do navio mercante "Maersk Phoenix" a "Corte-Real", estava a fazer <br />escolta a um navio paquistanês, o "Bolan", dirigindo-se de imediato para o local de skiff já <br />enquanto o navio de guerra turco "TCP Gaziantep " ficou a escoltar os dois navios, o que seria <br />a vítima do ataque dos piratas, o "Maersk Phoenix", e o "Bolan".
