O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos, nessa quinta-feira (27/11), para reconhecer a existência do racismo estrutural no Brasil e determinar a elaboração de um plano nacional de enfrentamento em até 12 meses. <br /><br />Entre os votos que marcaram a sessão, o de Cármen Lúcia ganhou centralidade ao apresentar uma análise ampla sobre a persistência histórica das desigualdades raciais e a insuficiência das medidas adotadas pelo Estado ao longo das últimas décadas. <br /><br />A ministra recorreu à produção cultural brasileira para reforçar que o racismo atravessa séculos e continua delimitando oportunidades, destinos e até sonhos de grande parte da população negra. <br /><br />Ela mencionou versos do cantor e compositor Emicida para explicar como barreiras simbólicas e materiais seguem impondo limites à população negra e a escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Também recuperou trechos do poema "O navio negreiro", de Castro Alves, para lembrar que a violência herdada do passado escravista ainda reverbera nas estruturas institucionais atuais. Para a ministra, a permanência dessas referências na vida cotidiana evidencia o quanto o país falhou em superar as marcas do período colonial. <br /><br />Imagens: STF <br /><br />Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br <br /><br />SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE: https://www.youtube.com/@PortalUai <br /><br />Siga o Portal UAI nas redes sociais: <br />Instagram - https://instagram.com/estadodeminas/ <br />Twitter - https://twitter.com/em_com/ <br />Facebook - https://www.facebook.com/EstadodeMinas / <br /><br />#cármenlúcia #stf #racismo
